terça-feira, 16 de junho de 2009

Todos os meus dias...


Uma das primeiras coisas que eu disse ao R. naquele decisivo dia frio de Julho de 2003 em que inventei de oferecer-lhe um banquinho e nossa história de vida em comum então começou (não conhece essa história? Então clica aqui), foi que sempre me dei melhor com palavras escritas do que propriamente ditas. Sério, você me pede para dizer qualquer coisa e eu gaguejo, enrolo a língua, mil coisas... se quer saber qualquer troço a meu respeito - ou pelo menos aquilo que eu quero que você saiba sobre mim, hehehe - apenas me dê um papel e uma caneta. O negócio vai longe e, cinco horas depois, você tem um livro editado e prontinho para ser publicado. ;-)

Na verdade, nunca fui muito bom em dizer coisas. Adoro escrever. Adoro pensar em algo e brincar com letras, versos, palavras. Gosto de refletir sobre aquilo que quero transmitir e sempre que me meti a falar o que sentia, tive a sensação de parecer meio artificial, falso. É por isso que quase todas as declarações de amor que fiz ao R. chegaram às suas mãos em forma de bilhetes, cartões, desenhos, e-mails, apresentações em PowerPoint, mensagens no MSN, papéis de pão, guardanapos...

Hoje, por conta de milhões de problemas pessoais, mal consigo botar as mãos nestes nossos filhotes, estes dois blogs que tanto gostaria de alimentar. E quando me sento em frente ao computador, as palavras simplesmente não fluem e eu acabo sem escrever pilomba nenhuma. (o R. quase me esfola por causa disso, mas aí eu dou uns beijinhos e ele fica mais calmo, hahaha.) Incrível como tem horas em que a gente não consegue fazer absolutamente nada a não ser respirar, não é mesmo?

Mas enfim, arrumei uma brechinha e um computador que funcione, e estou aqui porque o Dia dos Namorados passou, o R. e o L. aqui estão chegando vitoriosos e com alguns hematomas ao sexto ano de convivência (se estivéssemos inteiros, nos valorizaríamos tanto? Gosto de pensar que não.) e a minha vontade de dar um agarrão naquela coisinha linda (e só MINHA!) e dizer-lhe escrever-lhe o quanto meu amor por ele é imenso só não consegue ser maior do que o rombo permanente na minha conta bancária. :-P Mesmo assim, prometo que, a partir de hoje, aparecerei mais vezes - e continuarei em breve as bizarríssimas histórias que comecei aqui.

O único problema é que não consigo pensar em NADA pra escrever... sério, a falta de inspiração está me matando. Então, para resolver o problema, ao invés de dizer tudo sobre o meu grande amor pelo meu namoradão R., desembolsei um cascalho e contratei meu amiguinho Alexi Murdoch para fazer esta declaração por mim. Mas como o dinheiro que paguei não era suficiente para custear a passagem de avião + hotel + noitada nas boates mais badaladas de SP (!), o Alexi fez o trabalho lá na terra dele, mandou um videozinho e ficou tudo por isso mesmo. ;-)

Sendo assim, R., não fique com medo do meu gosto musical, como você sempre teve, e olha aí embaixo que essa é só pra você (mas todo mundo pode assistir). E eu te amo demais.



Ass.: L. (retornando do limbo)

2 comentários:

Dora Flex disse...

Olá, sei que não é muito legal fazer isso, mas eu queria te mostrar o nosso blog e saber sua opnião.
www.queequeasgayquerdizer.blogspot.com

Seu blog é muito legal, ainda vou sentar com mais clama e ver mais das suas postagens, mas o que eu vi até agora eu gostei bastante!

um abraço

Unsex me disse...

O que dizer sobre uma historia de amor, sobre uma historia de convivencia e cumplicidade? (meio brega, mas tá valendo.)

Hoje em dia, pedir, demonstrar ter como foco um relacionamento, e nem precisa ser duradouro, é como querer encontrar o El Dorado.

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