segunda-feira, 1 de março de 2010

Não vou falar mais de Big Brother


Bem, não to mais a fim de falar de Big Brother Brasil e muito menos ver. Por quê? O programa é fútil. O programa é acultural. E também não gosto das pessoas que acompanham - não aquelas que vêem o programa e comentam de vez em quando, mas aquelas que dão importância demais a ele.

Em minha opinião, ele é apenas uma fonte de fotos e vídeos para meu outro blog mais safadinho, não passa disto. Não vou ficar me esgoelando por que quero que um vença ou que outro saia. Perda de tempo.

Na semana passada e no inicio desta, recebi uma enxurrada de e-mails e comentários neste blog e no outro, de uma campanha contra o Marcelo Dourado. Diz que ele é homofóbico e tudo mais. E que teria que sair da casa, pelo jeito a campanha não deu muito certo, né ;)

Então se vamos fazer uma campanha pelo que é “certo”, então fazemos uma campanha para tirar o Pedro Bial da apresentação. Há algum tempo atrás, surgiram algumas notícias na mídia que afirmavam que o sujeito espancou a mulher e bateu na sogra. Em outra situação, durante uma matéria sobre balé no “Fantástico”, disse que "balé é coisa de viado". Quer coisa mais ofensiva e preconceituosa do que esta?

Estava lendo um post no Te dou um Dado, que também estão contra esta campanha e comoção toda em cima do programa. Nele, eles citam que o Michel por duas disse que espancaria uma mulher. E ae? Vai haver uma campanha feminista para isto também?

E a novela “A Favorita”, em que o gay assumido vivido pelo ator Iran Malfitano, deixou de ser gay para ficar com a personagem de Débora Seco. Tem coisa mais homofóbica do que isto, dizer que um gay pode deixar de ser homossexual?

E o outro gay, que fizeram campanha para ele ganhar o Big Brother. Depois de tudo ele acrescentou algo para nós, além de aparecer em colunas de fofocas com vários caras diferentes, aumentando a fama do gay ser promiscuo.

Então gente, desligue a TV, saia um pouco de casa, leia livros. Se quer fazer uma campanha contra a homofobia , se associe a alguma ONG. Pois eles precisam de muita ajuda com o preconceito real que acabam em espancamento e morte. E parem de se preocupar com um programa, aquilo tudo é apenas um jogo valendo dinheiro. Se pudessem vender a mãe, grande maioria dos Brothers fariam isto para pegar a bolada.

E se coisa mais interessante na TV, voltem quarta-feira que tenho uma matéria sobre o novos gays nas séries de TV, com certeza vai ser muito mais produtivo.

Ass.: R

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