sexta-feira, 29 de julho de 2011

Oh Amy!


Não sei se é meio tardia, mas resolvi fazer esta homenagem a Amy Winehouse, um pequeno texto dando a minha visão sobre a pessoa e a cantora.

Meu primeiro contato com a Amy não foi dos melhores, tudo por causa da super exposição da musica “Rehab”, a música tocou tanto em todos os lugares que acabei pegando um pouco de ódio da música. Fui fazer as pazes com a música no ano passado.

Mas, depois, como tenho paixão por vozes femininas, dei mais uma chance para a Amy, e acabei curtindo e virando presença firme em minhas playlists e MP3.

E com muito pesar que na tarde de sábado soube da sua morte. Foi uma grande pena por causa da música e por causa dela. Deu uma grande pena, e um aperto (sem demagogias) ao meu coração saber que o triste clichê havia atingido em cheio.

Todo mundo gosta de julgar do jeito que ela levou a vida, de como ela cedeu às drogas, mas como é você estar no show bis, você com apenas vinte e poucos anos estoura com um disco que tem alcance mundial, e virar referência nas vozes femininas.

Com 24 anos, você já tem alguns grammys, prêmios britânicos, prêmios da MTV e outros mais que não conseguimos enumerar. Você é conhecida mundialmente, adorada e com uma legião de fãs em seu encalço.

Seu rosto é capa das revistas e jornais, pelo bom sentido e pelo mal sentido. Todos esperavam sua cara de drogada, seu tombo, seu porre, seu peitinho saindo da blusa. Você estava 24 horas sob vigilância, de olhares maldosos, julgadores e da imprensa marrom.

Você tem 20 em poucos, e o grande amor de sua vida é uma pessoa embrenhada nas drogas, mesmo você já tendo experimentado, você tem a lua de mel de seus sonhos ao lado dele, são dois meses de sexo, arranhões e drogas, muitas drogas.

Você vê sua mãe perdendo a fé em você, vendo seu pai ao mesmo tempo parecendo protetor na mídia, mas por trás, aproveita o seu sobrenome agora famoso por causa de você e lança sua carreira de cover do Frank Sinatra.

Você esta sozinha, seu ex-marido esta na cadeia, a Rehab não te ajuda, o estúdio não aceita suas novas idéias e nem suas músicas, mesmo tendo enriquecido com seu disco anterior. Você tem novos namorados, mesmo com sua péssima aparência, eles se aproximam pelo destaque em qualquer mídia.

Você tenta dar a volta por cima, apadrinha um jovem novo talento, reaparece com uma aparência até uma pouco mais saudável, mas nada faz você escapar do destino selado, morrer aparentemente sozinha, acompanhada apenas de suas drogas.

Que triste fim de um talento, de uma novidade no mundo dá musica depois de tantas britneys, beyonces e rihannas. À volta por cima da black music, do soul, do jazz...

Que triste fim de uma menina, sim, uma menina. Em sua última aparição, no show de sua afilhada musical, ela dançava com a aparência juvenil. Mesmo depois de tantas drogas, bebidas, sexo e tatuagens, você consegue enxergar uma menina, que sofre de amor, que fica bem claro em suas músicas, uma menina de alma apaixonada.

Mas, lá se foi a “drogada” Amy, e continuamos com seu legado. De apenas um disco de sucesso, mas que alcançou tanto do que muitos cantores, cantoras ou bandas com uma grande discografia.

Oh, Amy! Só fica saudade! Pois sabemos que por mais que escutemos você, são apenas gravações, pois sua voz se calou.

Ass.: R

Um comentário:

C. disse...

Só Saudades mesmo! );

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