segunda-feira, 15 de agosto de 2011

O Universo chamado Avenida Paulista!


Bem, sou um privilegiado, em dois anos morando aqui em Sampa, já fiz parte da República, trabalhei na Lapa e agora, estou fincado na Avenida Paulista.

Paulista é deslumbrante, ela é cult, executiva, gay, geek, nerd, culta, da moda, ela é a pura concentração de variantes de culturas no Brasil. Enquanto a República é uma junção de povos e tribos, a Avenida Paulista é o palco da cultura em todos os sentidos.

Lá você encontra o que você quer comer, o que você quer assistir, o que você quer vestir, o que você quer ler, o que você gosta de dançar, e mais importante, onde você pode trabalhar.

Às vezes é um problema, pois ela meio que libera o bichinho consumista que existe em você. Pois são tantos lugares para experimentar comidas, tantos lugares que você se vê vestidos nas roupas, fora os livros, CDs e DVDs que desfilam em sua frente. Então, para frequentar este lugar, auto controle e mão longe de cartões de crédito.

Uma vez o L. falou que se impressiona, quando estamos fora do horário de verão e a noite chega mais rápido, andamos pela Paulista após o trabalho, e é bonito ver seus vários prédios comerciais com suas janelas que parecem pixels iluminados.

E você constata que lá a vida não para, trabalho 24 horas, que a noite disputa as atenções com o lugares para comer, dançar, a ferveção pansexual da Augusta, as baladas gays na Frei Caneca, os cafés 24 horas da Haddock, a Paulista realmente não para, suas ruas são como fluxos sanguíneos, dias e noites.

Por mais que eu seja do litoral, de uma cidade pequena, que adora sentar a noite na praia e ver o mar contrastar com a Lua, também tenho que dar o braço a torcer, que a Paulista também algo que faz bem aos olhos.

São Paulo é uma selva de pedras, que assusta e polui seus olhos, mas tem coisas também que devemos relevar, e com certeza apreciar. Seja um cafezinho a meia-noite, aquela lojinha de miniaturas que você não encontra em lugar nenhum, aquela loja de gibis, a mini-cidade chamada Livraria Cultura, a massa gay que se espalha a noite pela Frei Caneca, aquele picnic embaixo do MASP, entre várias coisas que nos fazem nem por lá.

Pois é, estou aprendendo a gostar mais de São Paulo, não mais do que Santos, mas posso dizer que estou detestando menos Sampa :D

Ass.: R

Um comentário:

Anônimo disse...

legal!!

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