quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Fanatismo


Acho que este é a forma mais perigosa de religião. E infelizmente estou tendo uma experiência com esta face bem próxima de mim e não é nada agradável.

Cresci dentro da Igreja Católica, me batizei, fiz catecismo e até freqüentei um bom tempo quando criança. Até chegar a certa idade e começa a diminuir a freqüência de acordo com a data, ia a missas “especiais” de algum feriado cristão ou quando falecia alguém da família ou próximo.

Quando atingi a maior idade, me afastei quase que completamente da Igreja, ia só a missas de sétimo dia e olhe lá. Até que me aceitei como gay e meio que me desapeguei da religião católica, por seus dogmas quando se trata de homossexualidade.

Quando trabalhei num ambiente evangélico, fez com que me afastasse ainda mais das religiões. Pois presenciava atos de fanatismo, falsidade e de julgamentos usando como escudo a Bíblia.

Por um tempo até me interessei pela religião espírita, que deixou de lado os sexos e falava de almas. Naquele momento, foi a melhor explicação que encontrei nas minhas “condições”, pois o amor entre dois indivíduos depende da alma e não necessariamente de sua identidade sexual.

Conheci a religião espírito por intermédio de minha mãe e de meu irmão, cheguei até a freqüentar um centro, mas nada de abaixar espíritos ou algo assim, apenas um centro que falava sobre coisas da bíblia e em grande parte batendo na tecla do perdão, paciência e amor.

Pensei em seguir, mas acabou que nunca mais retornei ao local.

Hoje, vivo uma experiência chata em minha casa no litoral, meu irmão caiu de cabeça na religião evangélica, mas ao contrário de outras pessoas que conheço que fazem parte da mesma religião, ele esta abitolado e fanático.

Parece que ele encontrou o local onde ele pode colocar a culpa no diabo de tudo que ele fez no passado. Sim, para os fanáticos, a culpa é toda do diabo e ninguém assume que errou, apenas que foi tentado a errar.

Sim, eu acredito em Deus, mas não em algo tão cruel e castigador como algumas pessoas pintam, mas algo misericordioso e bondoso. Alguém que só quer que a gente faça o bem.

Por isto, ele nos deu o livre arbitro, para nós escolhermos o caminho que queremos seguir. Por que, meu amigo, para fazer coisa ruim, aparece todas as oportunidades possíveis na sua frente, vai de cada um saber se quer aquilo para você.

E para ser um “homem de Deus”, não precisa se enfiar numa igreja, fazer milhares de promessas e jejuns. Precisa fazer o bem, sem ver a quem.

Desculpem se o papo ficou chato ou se falei algo que possa ter atingido uma crença de vocês. Esta não era a minha intenção, era apenas desabafar e refletir junto como vocês sobre o assunto.

Abraços

Ass.: R

Um comentário:

Unknown disse...

aff detesto mesmo pessoas fanáticas

e realmente nao se trata de ser evangelico nao na minha familia existem catolicos q sao fanaticos. no oriente medio existem os muculmanos fanaticos tb

nao eh uma questao de reliagiao especifica...eh uma questao do homem mesmo ... do homem fraco, que quer viver num mundo de privações... pra mim isso eh maluquice, falta do q fazer....

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