quinta-feira, 2 de julho de 2009

Os Últimos Passos de um Homem


Estava eu na internet, quando vi a capa da nova Vanity Fair, que mostra as últimas fotos inéditas de Heath Ledger vivo, e seus últimos momentos. E me deu uma tristeza extremamente profunda. Pela perda de um talento nato dos cinemas, e pela perda do ser humano em si.

Hoje esta estampada em todas as revistas, e dando em todas as televisões sobre a morte de Michael Jackson. Mais um vitima dos remédios. Não que seja um grande fã do cara, mas sei que ele é de extrema importância para a musica pop até hoje, e seus clipes mostraram que o visual pode ser mais do que uma banda e um fundo psicodélico. Não estou falando do ser humano, e pelas bizarrices que ele andou fazendo ou crimes sexuais, estou falando de seu trabalho.

Nesta terça-feira, passou um programa falando da dominância do crack nas grandes cidades, mas, isto eu não preciso nem ver na TV, pois todo dia perto de casa, próximo a linha do trem, há milhares de pessoas se degradando e se acabando por causa desta pedrinha.

Mas, será que o único problema é o crack. Por que uma pessoa que viciada em analgésico ou em remédios para dormir não deveria ser assistida? Heath Ledger e Michael Jackson são o caso de famosos, mas quantas pessoas não estão por ai viciadas neste tipo de medicamentos.

Eu me tomo por exemplo. Uma destas noites, que a gente não consegue dormir, onde os pensamentos e choro atrapalha a noite, eu tomei Tylenol, pois sei que ele provoca sonolência em mim. Apesar de o remédio ser fraco, você não acha que pensei em fazer a mesma coisa na noite seguinte? Aliviar mais uma noite.

Então, imagina uma pessoa que esta atolada destes remédios, e ainda consegue até receitas médicas para tanto. Pois eu sei que existem muitos psicólogos/psiquiatras/terapeutas, que preferem deixar de lado as terapias ocupacionais e exercícios mentais, e partirem para os remédios, pois assim terão o paciente sempre voltando para pegar uma nova receita.

Não estou generalizando, pois existem profissionais sérios também. Mas, já vivi algo com uma amiga de trabalho, que estava muito bem, mas era só visitar o terapeuta e no dia seguinte estar pelos cantos por causa dos novos remédios. Só acho que deveria ser encarado que o vicio em remédios é tão perigoso quanto o vício do crack.

Desculpem a revolta, pois é fogo perder talentos tão grandes por causa de remédios, e é pior ainda ver muitas “Matildas” por aí, sem pai.

Ass.: R

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